O Rio Grande do Sul é um dos maiores produtores de lã do Brasil, com um rebanho de mais de 3 milhões de cabeças. A ovinocultura e seus derivados são a base da economia na Região da Campanha, e parte de suas produções são exportadas.
Há todo um processo envolvendo a fabricação da lã e a moda a base da criação de ovelhas; desde a tosquia até a confecção das peças, há um processo diferenciado, resultando em um produto de alta qualidade.
A estilista e designer de moda Luciana Bulcão exaltou a qualidade da lã ovina. No Jornal do Almoço desta terça-feira (17), ela disse que “a lã pode ser usada no verão, pois é nossa, nobre, sustentável e está disponível na natureza”.
Também no Jornal do Almoço, foi destacada outra potencialidade da Metade Sul Gaúcha: olivicultura (cultivo de azeitonas e azeite de oliva). O Estado Gaúcho apresenta todas as características necessárias para o cultivo das azeitonas, com solos secos e recebimento de sol acima da média.
A comercialização do azeite de oliva produzido no Brasil é de apenas 1% do que está à venda no mercado nacional (202 mil litros de azeite de oliva já produzidos).
Porém, a atividade está crescendo. Segundo Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), o azeite produzido no Rio Grande do Sul já recebeu prêmios internacionais e tem grande potencialidade para o seu crescimento (atualmente, são 7 mil hectares de olivais produzidos no RS, mas há possibilidade para um milhão de hectares). São onze empresas atuando no Estado no setor.